A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças (DERF), deflagrou nesta terça-feira (1º), a “Operação Conteiros”, para o cumprimento de cinco ordens judiciais.
Foram dois mandados de prisão preventiva e três ordens de busca e apreensão domiciliar, cumpridos nas cidades de Goiás, Anicuns, Goianápolis e Goiânia, todas no estado de Goiás.
O alvo da operação é uma associação criminosa envolvida em crimes de estelionato pela Internet.
A investigação policial levantou a forma de atuação do grupo e concluiu que um dos criminosos, era responsável por adicionar a vítima, como amigo nas redes sociais, escolhendo sempre pessoas de mais idade.
De acordo com a polícia, após as conversas, a vítima era induzida a trocar nudes com o golpista.
Após a troca de fotos íntimas, o suspeito dizia que a vítima estava trocando mensagens com uma criança e passava a exigir determinados valores em dinheiro para não levar o caso à polícia.
Ainda segundo a investigação, o golpista usava o nome de um policial militar goiano, já falecido, para extorquir dinheiro da vítima.
Por meio dos golpes, os suspeitos extorquiram da vítima R$ 4 mil, que foram divididos também com as mulheres identificadas como membros da associação.
O delegado adjunto da DERF, Joaquim Leitão Júnior, que conduziu as investigações que resultaram na operação, informou que a Delegacia de Barra do Garças possui outras investigações em andamento relacionadas ao mesmo tipo de crime.
“Essa operação faz parte de inúmeras ações policiais de enfrentamento a essa modalidade criminosa, que tem crescido nos últimos anos, uma vez que os criminosos estão migrando para a prática de crimes cometidos em ambiente virtual, onde fica mais difícil serem identificados”, disse o delegado.
Um dos principais alvos da operação está preso na cadeia pública de Goianápolis (GO) e a Polícia Civil de Mato Grosso, contou com o apoio do Sistema Prisional de Goiás para dar cumprimento ao mandado de prisão.
As delegacias de Polícia Civil (DERF), de Goiânia, Itaberaí e Anicuns prestaram apoio logístico à operação, que recebeu o nome “Conteiros”, pelo fato de pessoas emprestarem suas contas bancárias aos golpistas, dentro de uma associação criminosa que extorquia a vítima.
Fonte: Rede da Notícia.